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III ENE: Abepss debate rumos da Educação no Brasil junto com movimentos sociais e outras entidades

19/04/2019

Avanço do debate de um projeto classista e democrático de educação e a resistência ao programa de extrema-direita deram o tom das discussões realizadas

A gestão da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (Abepss) participou do III Encontro Nacional de Educação realizado no Centro Comunitário Athos Bulcão, na Universidade de Brasília (UnB), entre os dias 12 e 14 de abril. Representaram a Abepss no evento as professoras Esther Lemos (UNIOESTE) e Ivna Nunes (UFMT).
 

A Abepss, integrando a Coordenação Nacional das Entidades em Defesa da Educação Pública e Gratuita (Conedep), participou da comissão organizadora do evento que contou com a participação de mais 1.200 pessoas. Na mesa de abertura, a presidente Esther Lemos apresentou a Abepss e demarcou a importância do evento no enfrentamento da conjuntura regressiva e de cortes de direitos, especialmente o direito à educação.

“A Abepss tem um projeto de formação profissional com perspectiva classista, somos classe trabalhadora. Nesse sentido, participamos do ENE e desejamos construir as articulações políticas necessárias para frear a barbárie que estamos vivendo em nosso país”, disse Esther Lemos.
 

Movimentos
A coordenação do Painel "Movimentos sociais e as experiências de educação popular no Brasil"  contou com a participação do Serviço Social representado por Esther Lemos e Daniela Neves, do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). A presidente da Abepss ressaltou a intensidade dos debates realizados no III ENE destacando que isso só foi possível graças à participação decisiva das organizações e movimentos sociais que dialogaram com os demais participantes na construção das discussões e encaminhamentos no evento, destacando a participação do movimento estudantil.
 

As experiências de educação popular foram apresentadas pela Rede Emancipa, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e Negras (ABPN), o Movimento por uma Universidade Popular (MUP), o Luta Popular e o Núcleo de Educação Popular (NEP 13 de Maio). A síntese dos debates e dos Grupos de Trabalho organizados por eixos resultou na Carta de Brasília, documento que reúne as principais questões abordadas, um Plano de Lutas e um Calendário para as ações. Os detalhes, reunidos na Carta de Brasília, podem ser acessados clicando aqui.

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